O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira que os grupos palestinos da Faixa de Gaza pagarão um “preço terrível” se os reféns não forem libertados antes de sua tomada de posse, em 20 de Janeiro.
“Se os reféns não foram libertadores antes de 20 de Janeiro (…), haverá um preço terrível a pagar no Médio Oriente e pelos responsáveis por estas atrocidades contra a humanidade”, escreveu Trump na sua plataforma Truth Social.
Trump criticou o fato de “tudo ser conversa” e “nenhuma ação” para libertar os reféns detidos “de forma tão violenta, desumana e contra a vontade do mundo inteiro”. “Os responsáveis vão pagar com uma dureza nunca vista na longa história dos Estados Unidos”, afirmou.
O Hamas disse, esta segunda-feira, que mais de 30 dos cerca de 250 reféns raptados durante os ataques de 7 de Outubro de 2023 foram mortos pelos ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF), na sequência da terrível campanha militar no enclave palestino no dia seguinte àqueles ataques.
As IDF confirmaram que o capitão Omer Maxim Neutra, cidadão norte-americano que figurava na lista dos raptados durante os ataques do Hamas de 7 de Outubro, foi efectivamente morto durante o assalto e o seu corpo sem vida foi levado de volta para a Faixa de Gaza pelo grupo islâmico.
Calcula-se que cerca de uma centena de pessoas ainda detidas sob a custódia do Hamas e escondidas em túneis costados em Gaza, embora as autoridades israelenses não arrisquem dizer se estão vivas ou mortas.
Perante esta situação, as famílias dos reféns continuam a pressionar o governo israelense para que se chegue a um acordo em Gaza que inclua a libertação dos reféns.