Antes de Benfica e Estrela da Amadora jogarem na Luz, houve mais sete partidas da quarta eliminatória da Taça de Portugal. E se na maioria dos casos a regra dos mais fortes impôs-se, a excepção veio do Alentejo, onde o Lusitano de Évora, do quarto escalonamento do futebol nacional, surpreendeu o AVS, da I Liga, vencendo por 3-2.
Depois de já terem eliminado o Académico de Viseu (II Liga) e o também primodivisionário Estoril, os alentejanos, que não chegaram tão longe na prova desde 1963/64, impuseram-se à formação da Vila das Aves e, nos oitavos-de-final, terá pela frente o Sp. Braga, que eliminou o Leixões, em Matosinhos.
Já no Vitória de Guimarães-União de Leiria, ganhou pelos vitorianos por 2-0, o insólito ocorreu ao minuto 80, quando o julgado Miguel Fonseca assinalou penálti favorável aos leirienses. Uma decisão que foi fortemente protestada pelos jogadores do Vitória e que, quatro minutos depois, o juiz da partida decidiu reverter o que motivou a contestação dos leirienses.
Sem a possibilidade de recorrer ao VAR (indisponível nesta fase da prova), o julgado explicou mais tarde a sua decisão: “A minha percepção inicial era que havia penalti e por isso assinalei-o. Não consegui comunicar imediatamente com a minha equipe porque tive alguma contestação dos jogadores. Quando o consegui fazer, todos tiveram uma opinião diferente da minha e sentiram que desviaram a decisão, porque acima de tudo é a verdade desportiva.”