A linguagem e os gestos utilizados pelos deputados do Chega, durante a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2025, foram considerados excessivos por Aguiar-Branco.
Sem surpresas o Orçamento do Estado foi aprovado na generalidade, com a abstenção do PS. No Parlamento, os trabalhos acabaram por ficar marcados pela crescente crispação entre o presidente da Assembleia da República e a bancada do Chega.
A impaciênciade Aguiar-Branco era evidente, no final dos trabalhos, ainda que minutos antes tivesse tentado aliviar o ambiente, depois das inúmeras reprensões à bancada do Chega– à frente de alunos do ensino secundário, sentados nas galerias.
Até mesmo para quem defende que não cabe ao presidentedo Parlamento cortar a liberdade de expressão, a linguagem e os gestos do líder do Chega foram considerados excessivos.
De resto, no debate da proposta do Orçamento do Estado para 2025, nem a votação trouxe surpresas, nem os discursos finais trouxeram ideias novas.
O Orçamento foi aprovado com os votos a favor de PSD e CDS, a abstenção do PS e os votos contra dos restantes partidos.