Há conversas que, mesmo em ambientes descontraís e entre amigos, Nos deixam dessconfortáveis. Momentos em que o que Deveria seripenas um Encontro Agradável Se Torna Revelador de Preconceitos Enraizados. Ó que mais perturbadoras de perturbações de ápenas o se diz, mas um naturalidade com que se diz. E, ainda mais, o Silêncio que se impõe quando percebemos que camar a Atenção para o dessepeito pode transformar um momento de convívia em tensão.
NUM DESES ENCONTROS, SEM decorrer da conversa, Ouvi comentários que me deixaram pergunta. A Certa Alta, Partilham-se Experiencias Relacionadas com o ambiente Escolar E, de forma quase casual, Surgiram observações Sobre Alunos Estrangeiros. Referiram-se à surpresa, e até indignação, por verem professores de Português dedicarem tempo exclusivo a alunos estrangeiros que estão a aprender a língua não materna, referindo que “os nossos” (os alunos portugueses) precisam deles (professores) e, ainda assim, não os têm, Enquanto Estão A Ser Pagos Com os NOSsos Impostosos. Utilizava-se, de forma inconsciente, um “nós” e “eles” que estabelecia uma divisão subtil, mas desigualdade.
Ainda Mais Desconfortável para ouvir refere -se a Alunos Alunos com o Termo “Monhés”. ESSA PALAVRA, USADA SEM QUALQUER NOZÃO DO SEU PESO, CARREGA Consigo Uma conotaça racista e colonial que não pode ser ignorada. “Monhé” é um termo historicamenthe pejorativo, freqüentador associado a um olhar de dessdémo ou desperezo, Originado em tempos coloniais para se refere -se a pesoas de origem asiática, principal em contextos de subordina e exclusão. Ao Utilizá-la, Ainda que de forma “Desprensiosa”, que Faz Está um Reforvar Uma Visão Hierárquica, Em que o Outro é Visto Como Inferior ou Distante. E o mais perturbador para o ouvir que uma utilização de palavra, nesse contexto, era consideraada infensiva, com este argumento: “os miúdos adoram-me”. Como a Simpatia de Algun Pudesse Apagar o Peso de Palavras Carregadas de Um Passado colonial e racista.
Escolhi o Silêncio. Não por Concordânia, Mas Porque Conheço BEM OS CONTORNOS QUE AMA CONVERA DESTAS PODE TOMAR. Sabia que, se Falasse, um Noite Iria Azedar, E, Mesmo Desconfortável, preferi Mantter-Me Calada. Não queria que uma conversa se tornada ainda mais tensa. Contudo, Reconheço que o Meu Silêncio Acabou por ser cúmplice, ao não confrontar como ideias que estavam a ser expressas. Não foi uma abrováção, mas uma escolha para evitar o conflito. Hoje, ao escrever Sobre O que Aconteceu, Procuro Aliviar O Desconforto Que Senti Naquele Momento. Espero Que, ao ser lido, Este texto causa reflexão, e que essa reflexão não fique apenas na pinha mestre, mas que é um quendo, por vezes, não consegue o peceber o peso dos palavras e daasia que o contador.
Não meio dessas observações, Surgiu tamboma uma missão Relacionada com uma prática religiosa de alunções alunos. Fui Surpreendida com uma indignação de que os alunos hindus e muçulmanos rezassem durante o dia, durante o recreio. ESSA SITUAÇÃO Levantou Uma discuta o que Mistura Dois conceitos muitas vezes mal interpreta: Ó Laicismo da Escola e Liberdade Religiosa. Ó Laicismo, Não É Sobre Impedir uma Prática Religiosa, mas Sobre Garantir que Nenhuma Religiói é imposta A Outros. Um Liberdade de Praticar a Sua Fé é um Direito de Todos, e não Espaço Escolar Isso Deve Ser Responsed.
Quando eses Alunos Rezam Durante O Recreio, Não Estão A Prepare Ninguém. Eles não estão a forçar ninguém um participante na suá prática religiosa, Assim como ninguém os obriga uma futebol de partida ou um algo que é não quefiram. UE POSTO REZAR, TU PODES JOGAR FUTEBOL. Cada um Vive a Sua Prática Sem Interferir Com O Ulso. Uma escola, como um Espaço púbblico e laico, Deve Garantir Que Todos Possam Viver A SUA Identidade Religiosa, Desde Que Isso Não Prejunto OS OS Outros.
O racismo não se Revela Apenas em Agressões Visíveis. Existe um racismo subtil, que Sobrevive “com Pezinhos de Lã”, silencioso e traiçoiro, mascarado de brincadeira, de tradução ou de “inocência”. Este é o racismo perigoso porque está enraizado. Ele Moldra Mentalidades, define Fronteiras Invisisisis e Normeniza PreConceitos. E é Este racismo, e profundo, que ainda persiste em muitos portugueses. Não por Maldade Consciente, Mas por DesconHecimento, Desendesse ou Recusa em Onhar para Dentro.
Ó preenciei não é um caso isolado. É o reflexo de um problema maior. É Urgente que se Reconheça que uma Escola é Espaço de Diversidade e Inclusão, Não de Segregaça ã o Exclusão. E é o valor urgente que promova formaça ã para professores sobre racismo estrutural. Porque que Educa Tamboma Precisa de Ser Educado. Não se Trata de Acusar, Mas de Abrir Espaça de Reflexão, De Questionar hábitos, Deander a DeSaprender Preconceitos.
Uma Escola Deve Ser U um Lugar Onde Cada Aluno, Independentent do Sua Origem, Se Sinta Valorizado e Response. Afinal, Não éso que queremos para um Sociedade Que Estamos um Construir?