Um militar da GNR foi violentamente agredido esta madrugada quando foi chamado a uma ocorrência de violência doméstica em que foi espancada uma criança de dois anos, disse à Lusa fonte da corporação.
De acordo com o oficial de serviço do Comando-Geral da GNR, uma equipa da GNR foi chamada a intervir numa alegada situação de violência doméstica, cerca da meia-noite, no Cadaval, concelho do distrito de Lisboa, tendo a militar sido agredida quando desempenhava as suas funções de intervenção policial.
Na ocorrência foi também agredida uma mulher de 64 anos, alegadamente mãe do agressor, além de uma criança de dois anos e um militar da GNR, tendo todos sido encaminhados para o Hospital de Torres Vedras para receberem tratamento hospitalar.
O suspeito, de 39 anos, está detido no posto da GNR de Cadaval, a aguardar o primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação, o que deverá ocorrer na quinta-feira.
Uma outra fonte policial disse à agência Lusa que a equipa da GNR foi alertada pela mãe da criança cerca das 23h55 para uma situação de violência doméstica no Cadaval, durante uma celebração de passagem de ano.
Ao chegar ao local, os dois elementos da GNR encontraram uma mulher de 64 anos, mãe do alegado agressor e que também terá sido agredida, numa situação de paragem cardiorrespiratória, que levou a uma intervenção inicial dos militares e posterior auxílio aos Bombeiros Voluntários do Cadaval .
De acordo com os relatos, o detido, que tem um histórico de violência, inclusive contra as autoridades, no decorrer de uma discussão durante os festejos de passagem do ano, agrediu a criança, seu sobrinho, com um pontapé na cabeça.
O agressor estaria sob efeito de álcool e drogas.
Ao confrontar o agressor, que estaria refugiado numa casa ao lado, um militar da GNR foi violentamente agredido, obrigando a equipa da guarda a pedir um reforço policial para consumir a detenção e conduzir o homem ao posto policial, segundo os relatos.
Uma criança e um idoso foram transportados pelos bombeiros do Cadaval para o Hospital de Torres Vedras, onde foram assistidos e já tiveram alta, sendo agora avaliados por uma equipa do gabinete de medicina legal de Torres Vedras, no âmbito do processo.