Os habitantes de Vila Frade manifestaram-se em Chaves contra a intervenção da câmara na gestão da rede de água. A população defende um sistema de abastecimento comunitário, mas a autarquia diz que há normativos legais que têm de ser cumpridos.
A luta é para manter o abastecimento de água da aldeia a partir de uma mina em Vila Frade. Um sistema comunitário que deverá ser substituído pela ligação à rede pública. A população não aceita.
A autarquia já tinha feito saber que há normativos legais que têm de ser cumpridos em relação ao abastecimento de água para consumo humano. Uma posição que agora ficou mais clara depois de uma delegação reunir com o presidente.
“Quanto à forma efetiva com que se vai concretizar, se através da mina ou através de um fornecimento diferente do sistema, essa é uma decisão que a freguesia vai tomar”, diz Nuno Vaz, presidente da câmara de Chaves.
“Há duas soluções que é ficarmos só com a nossa água, mas a câmara a gerir, a tratá-la e a cobrá-la (…) ou então ficarmos com a segunda solução que é ficarmos nós com as duas águas, mas a nossa tem de ficar à porta de casa porque, segundo ele a lei não permite que haja misturas, e a água da câmara municipal vai abastecer as habitações”, explica Alberto Silva, representante da aldeia.
Cabe agora à população decidir qual é a melhor solução que serve a aldeia.