Ricardo Durães, jornalista nos Estados Unidos da América, explica que o resultado “não será aceite de ânimo leve, principalmente pela parte republicana”, pelo que acredita que, neste dia de eleições, “todo o cuidado é pouco”.
Ricardo Durães, jornalista nos Estados Unidos da América, garante que a imprevisibilidade reina no que vencedor das presidenciais norte-americanas diz respeito. Por esse motivo, reconhece que o país vive momentos de “muita apreensão e preocupação”.
Na sua análise na antena da SIC Notícias, Ricardo Durães começa por notar que Donald Trump e Kamala Harris continuam em campanha no dia das eleições presidenciais com o objetivo de chegarem “ao grupo de indecisos”.
“É o tudo por tudo, é o queimar de todos os cartuchos disponíveis para tentar encontrar um vencedor”, reconhece, antes de apontar que, “provavelmente, esse vencedor não será encontrado na noite de hoje”, devido ao “empate técnico que se observa” em vários estados.
A última sondagem no Iowa – que dá a vitória a Kamala Harris neste estado -, prossegue, “pode dar indícios do que irá acontecer noutros estados onde as atenções não estiveram centradas”.
Reconhece que, neste momento, não há qualquer sinal de quem será o vencedor, pelo que as próximas horas serão bastante imprevisíveis.
Donald Trump já anunciou que irá contestar os resultados caso não saia vencedor destas eleições. Como estão os Estados Unidos a preparar o pós-eleição?
“Com muita apreensão, muita preocupação porque, independentemente do resultado, não será aceite de ânimo leve, principalmente pela parte republicana”, nota.
Contudo, o jornalista questiona ainda qual será a reação democrata a uma possível derrota. Por isso, frisa que o “nível de segurança em todo o país é enorme” com bastantes polícias nas ruas um pouco por toda a nação.
“O país está preparado para o pior. Acredito que não será necessário o uso da força, mas todo o cuidado é pouco porque este é o dia mais importante da democracia dos EUA”, reconhece.