A Digi entrou em Portugal para virar o ‘jogo’ das telecomunicações: nada de fidelizações longas e surpresas nos preços, pelo menos, é essa a promessa que a operadora deixa ao garantir que os valores na fatura não vão mudar (mesmo com a inflação).
Se está cansado de contratos longos e preços a aumentar, a Digi chegou a Portugal para acabar com esse problema. A estratégia é simples: só existe período de fidelização na oferta de Internet de banda larga (e não é por muito tempo). Mas, talvez para muitos, a melhor notícia é mesmo o valor dos pacotes que começam nos quatro euros.
“Preços competitivos e acessíveis desde o primeiro dia”. É assim que o administrador Valentin Popoviciu caracterizou a Digi. A operadora mais recém chegada a Portugal apresenta um “contrato mínimo de três meses para Internet de banda larga e nenhum [período de fidelização] para outros serviços“, dando possibilidade ao consumidor de escolher a forma como combina oferta.
Os preços “não mudam anualmente com a inflação” e os serviços, disponíveis desde o primeiro dia, são Internet de banda larga fixa a 1 Gbps, acesso à televisão para mais de 60 canais, telemóvel com 4G e 5G e “muito tráfego de dados”.
Pacotes à medida de cada um
A Digi chega com uma abordagem que promete “liberdade de escolha”. A opção mais barata de tarifário móvel com limite de dados arranca nos quatro euros por mês para 50 GB acumuláveis e chamada ilimitadas e para quem quiser 200 GB acumuláveis de dados móveis, a mensalidade sobe para nove euros por mês, de acordo com o Observador.
No serviço móvel, a Digi disponibiliza uma opção com dados móveis e chamadas nacionais ilimitadas a partir de sete euros mensais, valor que pode descer para cinco euros se o cliente tiver três ou mais números.
Para o serviço da televisão, o custo será de 12 euros por mês com direito a 60 canais, mas, para já, a operadora não incluirá canais desportivos, apesar de garantir que essa oferta “está gradualmente a ganhar forma”.
“Viemos para ficar”
Durante a apresentação da empresa, o gestor assegurou que a Digi está em Portugal e veio “para ficar”, citando o Jornal de Negócios.
Com um investimento de 400 milhões de euros e a compra da Nowo, a Digi já cobre 93% da população em 2G e 4G, com 5G em 40% das áreas urbanas.