No encerramento do Congresso do PSD, Luís Montenegro, apresentou sete medidas que o Governo pretende implementar. Faz parte de uma das sete novas decisões rever a disciplina de Cidadania “que está amarrada a projetos ideológicos ou de fação”.
Nas reações ao discurso de Luís Montenegro no Congresso do PSD, André Ventura acusa o primeiro-ministro de hipocrisia e de se apoderar das ideias defendidas pelo Chega. Do lado do PS, Alexandra Leitão diz que o discurso do líder do PSD foi profundamente ideológico e repleto de anúncios que já estão em execução.
No discurso de encerramento do 42º congresso do PSD, Luís Montenegro anunciou sete medidas que o Governo quer implementar. O primeiro-ministro promete mais polícia nas ruas, quer combater a imigração ilegal, mas a medida mais aplaudida foi o anúncio de que vai mexer na disciplina de cidadania, para a libertar de ideologias.
As criticas
Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, acusa Governo de só fazer anúncios e de levar ideologia para educação.
Belmiro Magalhães, do PCP, considera que principais problemas ficaram de fora.
Helder Sousa, do Livre, vê aproximação à extrema-direita. Esta ideia é partilhada por Mariana Mortágua, do BE, que fala num discurso “extremista”.
Sandra Pimenta, do PAN, diz que o PSD apresentou “uma mão cheia de nada”.
Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, acusa o PSD de “não ter uma ideia” para o país.
André Ventura, presidente do Chega, acusa o líder social-democrata de “hipocrisia”.
Noutras reações, Ana Martins, eurodeputada da Iniciativa Liberal, diz que “faltou ambição” no discurso de Montenegro. Helder Sousa, do Livre, vê aproximação à extrema-direita.
Os elogios
Já Nuno Melo, presidente do CDS, congratula-se com alterações à disciplina de Cidadania.
Gonçalo da Câmara Pereira, líder do Partido Popular Monárquico, refere que o discurso de Montenegro foi um “discurso de Estado”.