Os últimos dias da campanha eleitoral norte-americana ficaram marcados pelas declarações de Donald Trump contra a antiga congressista Liz Cheney. Na Justiça, há quem considere que as palavras do candidato presidencial violam a lei do Estado.
A poucos dias das eleições nos Estados Unidos, foi aberta uma investigação contra Donald Trump no Arizona sobre uma possível ameaça de morte. Por duas vezes esta semana, o candidato republicano disse que uma ex-congressista, que agora apoia Kamala Harris, devia ir para um campo de batalha com armas apontadas. Primeiro, fê-lo no Arizona. Depois, repetiu-o no Michigan.
A procuradora-geral do estado do Arizona, onde foram feitas as primeiras declarações, afirma que estas violam a lei do Estado e podem ser interpretadas como uma ameaça de morte, pedindo que fossem analisadas.
Contudo, nem isso faz Donald Trump abandonar o discurso contra a ex-congressista republicana Liz Cheney.
Já a adversária política de Trump, Kamala Harris, aproveita para alegar que estas declarações mostram que o candidato não está preparado para ser presidente.
Trump esteve em campanha no Michigan, onde há quatro anos perdeu por uma margem curta. Kamala esteve no Wisconsin, outro estado decisivo, onde prometeu baixar os impostos.
Entretanto, na capital norte-americana, Washington D.C., há quem tenha decidido fechar os negócios e tapar as portas e janelas. Por causa das previsões tão renhidas, os comerciantes temem que, no dia das eleições, haja manifestações e confrontos.