O Aeroporto de Lisboa perde ou danifica apenas 0,16% da bagagem e está na lista dos aeroportos com melhor desempenho no tratamento de bagagens, ocupando a 10.ª posição, segundo a AirHelp.
Os resultados, indica a AirHelp, constam de um relatório sobre gestão de bagagens produzido com base em dados da SITA e de outros sites de bagagem perdida, e mostram que, até 2023, “um total de 36,1 milhões de malas foram perdidas, atrasadas ou danificadas em todo o mundo, afetando mais de 5,2 bilhões de passageiros em todo o mundo”.
“Este é um ligeiro aumento em comparação com 2022, quando 26 milhões de malas não chegaram como esperado”, afirma a AirHelp, considerando que “apesar dos avanços na automatização do tratamento de bagagens e da introdução de novas tecnologias, o número de incidentes continua elevado”.
Quanto às causas, as mais comuns estiveram relacionadas com “o atraso na chegada das bagagens aos aeroportos de destino, sendo os erros de transferência responsáveis por quase metade dos problemas (77%), seguidos de malas danificadas (18%) ou perda permanente”. (5%)”.
Aeroporto de Lisboa
No entanto, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, teve um desempenho positivo, pois apenas 0,16% da bagagem registada foi “perdida, atrasada ou danificada, o que significa que apenas uma em cada 609 malas sofre um incidente”.
“Este é, de resto, o único aeroporto português que aparece no ranking de gestão de bagagens”, destaca a empresa especializada na defesa de passageiros aéreos.
Entre as companhias aéreas, a TAP também apresentou um desempenho positivo, ocupando a 42.ª posição, “com uma em cada 287 malas a sofrer um incidente (0,35%)”.
A AirHelp lembra-nos que os passageiros afetados por problemas de bagagem podem receber uma indemnização, que pode atingir os 1.385 euros em caso de quebra ou atraso da bagagem. Os direitos dos passageiros em caso de perda ou quebra de bagagem podem ser consultados aqui.