Análise
Pode ser o fim da era Amorim no Sporting. O treinador de 39 anos está prestes a tornar-se no novo timoneiro do Manchester United.
Quatro anos e meio depois de ter chegado ao Sporting, Rúben Amorim está muito próximo de deixar o clube de Alvalade para se tornar no novo treinador do Manchester United.
José Dias Ferreira, antigo vice-presidente do Sporting, diz que a saída de Amorim pode ser classificada como uma traição, por este não ter cumprido a promessa de ficar no clube para lutar pelo bicampeonato, que foge há 70 anos.
“Como cidadão tenho grande admiração por Rúben Amorim pela sua forma de treinar e pela sua forma de comunicar. Por tudo o que fez ao serviço do Sporting, a sua saída causa-me um deceção. Como sportinguista, digo efetivamente que é uma traição. Porque traição não é só apunhalar pelas costas, traição é não cumprir promessas, compromissos ou princípios”, declarou o jurista.
Eduardo Barroso, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, defende que a toda a nação sportinguista está “desolada” pela saída do técnico de 39 anos, acrescentando que foi o melhor treinador que viu passar por Alvalade.
“Concordo com a deceção e frustração, a tristeza também a tenho. 100% dos sportinguistas estão desolados. Rúben Amorim foi simplesmente o melhor treinador que os meus olhos viram. E eu tenho 75 anos de sócio”, apontou o médico-cirurgião.
“Saída de Amorim do Sporting é como um sismo. Temo as réplicas”
Eduardo Barroso compara ainda a saída de Amorim do Sporting a um “grande sismo”, referindo que teme as consequências que este ato poderá influenciar o futuro da equipa leonina.
“A saída de Rúben Amorim do Sporting é como um grande tremor de terra, um sismo. Os sismos têm consequências. A réplica que temo mais é que em janeiro possam sair jogadores”, atirou.