Cerca de 1,4 milhões de euros serão gastos no projeto de extensão do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo (CEGMA), em Aljustrel, que permitirá “novos projetos em geologia e prospeção mineral”. Além disso, conforme refere o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), o projeto CEGMA 2.0 “permitiu a ampliação do edifício de apoio e da Litoteca de Aljustrel”.
O projeto foi financiado em 85% por fundos comunitários, incluindo o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e os programas operacionais Alentejo 2020 e Portugal 2020, conforme partilhado em comunicado divulgado pelo LNEG. O principal objetivo desta extensão é dotar o LNEG de Aljustrel “de recursos avançados de investigação, facilitando o desenvolvimento de novos projetos em geologia e prospeção mineral”. Adicionalmente, o investimento visa apoiar o crescimento sustentável da Faixa Piritosa Ibérica e da região do Alentejo.
A instalação do LNEG está agora equipada “com equipamentos analíticos e de processamento de rochas e minerais, favorecendo a aplicação de técnicas de datação de rochas, estudos geoquímicos, petrografia e cartografia geológica, geoquímica e geofísica”. permitiu ainda «ampliar a capacidade de arquivo do LNEG e melhorar a preservação e o acesso ao seu património científico, que inclui atualmente mais de 500 pesquisas de prospeção, cerca de 600 mil amostras de solo, sedimentos de ribeiras, rochas e minerais e mais de 18 mil mapas”.
Em 2018, a Câmara Municipal colaborou num projeto denominado CEGMA, que abriu no campus do LNEG em Aljustrel. O objetivo do projeto era “apoiar a atividade extrativa no sul do país, tanto na sua vertente mineira como na sua vertente de investigação aplicada aos recursos geológicos”.