Primeiros 14 jogos do Manchester City em 2024-25: nove vitórias e quatro empates. Nos 13 jogos seguintes, uma vitória, três empates e nove derrotas. Terá mudado de treinador? Terá Pep Guardiola sido substituído por um clone que deixou de saber treinado? E o que aconteceu com Erling Haaland, que nem de penalidade marca? Tanto quanto sabemos, a equipe é a mesma e Guardiola não é um clone de si próprio. Mas o colapso épico do City continua, desta vez com um empate com o Everton (1-1) em pleno Etihad.
Ou seja, já não é últimas notícias ver o City perder pontos na Premier League (e desta vez foi contra o 15.º classificado), mas continua a ser digno de registo a queda da equipa de Guardiola. Só na Premier League, só consegui somar cinco pontos em 27 possíveis nas últimas nove jornadas, está num impensável 7.º lugar e pode acabar a jornada do Boxe mais abaixo na tabela.
Guardiola deve ter respirado de quebra quando viu Bernardo Silva (o único português no campo dos dois lados) abrir o marcador logo aos 14′, depois de uma assistência de Jeremy Doku. As coisas estavam a correr bem para a cidade, que pareciam dominadas e com vontade de golear. Mas, nesta fase, Guardiola não pode dar nada por garantido e, depois de uma fase de maior domínio, conseguiu o golo do empate aos 36′.
Doucouré fez os cruzamentos, Akanji falhou a interceptação e Ndiaye, com um pontapé acrobático, bateu Ortega. Não faça nada, os “caramelos”Chegou ao empate e isso foi o suficiente para deixar o City intranquilo, equipe, treinador e adeptos. Tudo aconteceu outra vez.
Nos primeiros minutos da segunda parte, o City voltou a ver um pouco de luz no jogo da sua equipe. Savinho investiu pela direita na direcção da grande área, foi derrubado por Mykolenko e o julgado assinalou penálti. Avançou Haaland para a marca dos 11 metros, mas o norueguês atirou para a defesa de Jordan Pickford. A bola voltou a ir ter com ele numa segunda vaga e acabou dentro da baliza – mas estava fora-de-jogo e o empate contínuo.
Guardiola já estava agarrado aos cabelos que não tinha e a pontapear ou relvado a cada momento que sua equipe não conseguia desfazer o empate. Não só não conseguiu, como esteve perto de sofrer mais uma derrota, num lance em que o Everton atacou em vantagem numérica de quatro para dois, mas, por uma vez no jogo, o City teve sorte.