A minha crónica da semana passada, suscitada por uma outra, publicada no Expresso e assinada pela escritora Isabela Figueiredo (a esta última responderam também, em textos de opinião, Ana Cristina Leonardo e António Jacinto Pascoal), provocou nos leitores reações que deixaram no ar três pontos a exigir esclarecimento: o Acordo Ortográfico (AO) significa mudança e recusa a mudança seria “uma forma de fundamentalismo”; o AO significaria progresso e eu “daria com os pés em tudo o que me cheira a progresso”; e os erros de quem escreve “apocalise”, “adeto” ou “batéria” seriam coisa “de burros” e não erros devidos ao AO (“o AO não tem disso culpa”).
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas [email protected].