REPORTAGEM ESPECIAL
No dia 7 de outubro cumpre-se um ano da maior tragédia da história de Israel. O massacre do Hamas em 22 povoações do sul de Israel que matou cerca de 1,200 israelitas. O país de Benjamin Netanyahu respondeu com uma operação militar que provocou dezenas de milhares de mortos na Faixa de Gaza. O correspondente da SIC, Henrique Cymerman, esteve com as vítimas dos dois lados e apresenta as suas feridas visíveis e invisíveis.
Esta segunda-feira marca o primeiro aniversário do massacre do Hamas no sul de Israel. Uma cicatriz na história mundial, do Médio Oriente e na vida de milhares de pessoas inocentes que perderam a vida, familiares ou bens materiais num dos conflitos mais sangrentos das últimas décadas.
As imagens de satélite não enganam. A Faixa de Gaza está praticamente destruída e cerca de 60% das casas na região foram derrubadas ou parcialmente destruídas nas represálias do exército israelita.
Cerca de 23 das 24 brigadas do grupo que controla a Faixa de Gaza desde o golpe de estado de 2007, o Hamas, foram desmanteladas. O chefe da brigada de Khan Younis escreveu ao líder do Hamas, Yahya Sinwar, que a metade dos combatentes do grupo terrorista foram mortos – mais de 17,000.
O ministério da Saúde do Hamas fala de 41,000 mortos provocados pelos ataques do Tsahal, o exército israelita. A UNICEF calcula que no verão de 2024 havia na Faixa de Gaza, cerca de 17,000 crianças que tinham perdido o pai, a mãe ou ambos.
A Reportagem Especial é do Henrique Cymerman, correspondente da SIC em Israel.