Quinta-feira, Outubro 17

Volodymyr Zelensky exclui a cedência de qualquer território e garante que Moscovo “vai perder a guerra”. Já a Rússia diz que este é um plano de paz que vai arrastar a NATO para o conflito.

São cinco os pontos principais do “plano de vitória”. À cabeça, Volodymyr Zelensky rejeita, desde logo, qualquer cedência de território à Rússia e prioriza uma ambição, talvez a mais difícil de conseguir, que é a adesão imediata da Ucrânia à NATO, algo que “poderia ser fundamental para a paz”.

A Rússia deixa o aviso que o plano de paz só vai arrastar a NATO para o conflito. O secretário-geral da Aliança Atlântica diz que é um bom sinal, mas não apoia o plano na íntegra.

Zelensky defendeu ainda, no Parlamento ucraniano, o uso de meios de dissuasão não nucleares no país, para proteger a Ucrânia da ameaça russa. Pediu ao Ocidente para levantar as restrições ao uso de armas de longo alcance e assegurou que vai continuar
as operações em Kursk.

É um plano de vitória que não convence muitos dos ucranianos que se concentraram na Praça da Independência, em Kiev, numa manifestação de apoio aos prisioneiros de guerra.

“Para ser sincero, não acredito que este plano de vitória nos aproxime da vitória tão cedo”, diz um popular. “Todas as guerras terminam com conversações de paz”, recorda outro.

O plano vai ser discutido esta quinta-feira na reunião do Conselho NATO-Ucrânia que vai decorrer em Bruxelas.

Entretanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de quase 400 milhões de euros.

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