Quinta-feira, Outubro 24

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, está novamente de visita a Portugal, quase dois anos após ter passado por Lisboa para ser oradora de abertura da Web Summit, em novembro de 2022. Esta quarta-feira, a mulher de Volodymyr Zelensky encontrou-se com os autarcas de Cascais e Lisboa, Carlos Carreiras e Carlos Moedas, respetivamente, e segue-se amanhã um encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Segundo um comunicado, divulgado no site da Presidência da Ucrânia, “a primeira-dama iniciou a sua visita a Portugal com a inauguração de uma estante de livros ucranianos na Biblioteca Municipal de Cascais”. 

“Tenho o prazer de estar aqui numa ocasião otimista – a inauguração de uma coleção de livros que irá expandir o conhecimento sobre a Ucrânia e unir os nossos países na verdade. Acredito que a cultura é mais forte do que a destruição, e nós somos mais fortes com ela”, disse Olena Zelenska, citada na nota

A mulher de Volodymyr Zelensky agradeceu ainda a Carlos Carreiras pelo “apoio consistente à Ucrânia, incluindo o acolhimento de ucranianos desde o início da invasão russa em grande escala”. 

Olena Zelenska também esteve presente na inauguração de uma placa comemorativa em Lisboa, em homenagem às vítimas do Holodomor de 1932-1933 na Ucrânia. “Os nossos dois países viveram um século XX muito difícil, lutando contra ditaduras e tiranias. Atualmente, a Ucrânia é obrigada a defender-se do revanchismo e da invasão do mesmo império que organizou o Holodomor. Os bisnetos daqueles que sobreviveram à fome artificial são agora forçados a salvar as suas vidas dos mísseis russos”, acrescentou. 

Amanhã, de acordo com a agenda do Presidente da República, Olena Zelenska será recebida por Marcelo Rebelo de Sousa pelas 15h00 no Palácio de Belém.

A primeira-dama ucraniana, recorde-se, esteve em Portugal pela primeira vez em 2022, meses após o início da invasão russa da Ucrânia. Na altura, Olena discursou no primeiro dia da Web Summit e visitou um centro de refugiados em Cascais, onde os primeiros deslocados da Ucrânia “em estado de choque receberam um acolhimento caloroso e atencioso”.

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