Segunda-feira, Outubro 21

Menos de metade dos eleitores foi às urnas decidir o destino do país

São ainda os primeiros resultados, mas tudo aponta que os moldavos não queiram aderir à União Europeia, depois de o não ter garantindo mais votos do que o sim num referendo que pretendia saber a vontade dos eleitores em aderir ao grupo dos 27.

Com mais de 90% dos votos contados, e segundo a Comissão Eleitoral Central (CEC), 52% das pessoas preferiram votar não à pergunta sobre uma eventual adesão à União Europeia. Isto apesar de o país até já ter iniciado o processo de adesão.

De acordo com a CEC, dos 1.546.757 moldavos que apareceram nas urnas para uma eleição que também vai decidir o novo presidente, 1.478.958 registaram-se para votar no referendo, o que corresponde a uma participação de apenas 49,81% dos eleitores.

Na mesma eleição os moldavos foram chamados a escolher o próximo presidente, tendo os resultados ditado que Maia Sandu (pró-Ocidente e atual chefe de Estado) e Alexandr Stoianoglo (procurador-geral e considerado próximo da Rússia) vão disputar uma segunda volta.

Entrincheirada entre a Roménia e a Ucrânia, a Moldova, que pertencia à União Soviética, tem uma forte componente de influência russa. Tanto assim que existe uma parte do seu território, a Transnístria, que se declara independente do resto do país, alinhando antes pela lógica de Moscovo, sendo que o exército russo tem mesmo bases nessa zona, que faz fronteira com a Ucrânia.

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