Domingo, Julho 7

Não se sabe, para já, quando será aplicado um novo corte. Os principais protagonistas optaram pelo silêncio. Ainda assim, Vítor Constâncio, antigo governador do Banco de Portugal, diz à SIC que acredita numa descida gradual dos juros.

Com os grandes protagonistas da economia mundial reunidos em Sintra, há respostas para as perguntas sobre as taxas de juro que afetam a vida de todos? Apesar dos avisos e dos sinais de alerta por parte do Banco Central Europeu (BCE), existe margem para voltar as taxas de juro.

Os dias cinzentos parecem ter ficado no passado. A convite do BCE, economistas e governadores chegam a Sintra mais tranquilos, depois de uma luta de dois anos contra a turbulência causada pela inflação.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, foi das primeiras a chegar, logo bem cedo, com um sorriso confiante pelo caminho que tem sido trilhado.

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, usa silêncio quase total e no mesmo registo chega o presidente da Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell.

Houve ainda um encontro entre o atual vice-presidente do BCE, espanhol Luis de Guindos – que, em Sintra, disse preferir agora ser prudente, depois da descida das taxas em junho – e um antigo ex-vice-presidente, o português Vítor Constâncio.

“A cautela é normal nos bancos centrais, mas penso que antes do fim do ano há condições para novas descidas das taxas de juro”, afirmou, em declarações à SIC.

“Será uma descida mais gradual. E, por ventura, não vamos voltar a taxas de juro que eram quase de zero, antes deste episódio da inflação”, prevê Vítor Constâncio.

É dado como certo que a inflação vai continuar a descer, ainda assim existem riscos no horizonte. Este encontro em Sintra, que termina esta quarta-feira, fica marcado por doses de cautela, numa ementa recheada de recados, no sentido de muita prudência.

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