As linhas de autocarro da Unir nos concelhos de Matosinhos, Maia e Trofa vão ter, definitivamente, uma nova numeração a partir desta segunda-feira, 13 de Janeiro, completando a transição da numeração anterior mais de um ano depois do arranque da rede.
Em causa está a migração da antiga numeração de várias linhas nos três concelhos que compõem o lote 1 (Norte Centro), que passarão a adotar a numeração de quatro dígitos utilizados em toda a rede Unir.
De acordo com um comunicado do operador do lote (Vianorbus), haverá alteração, em Matosinhos, da numeração das linhas 104 (passa a 5001), 105 (passa a 5002), 111 (5003), 119 (5004), 123 (dividida em 5007 e 5008), 124 (5009), 130 (dividida em 5015 e 5016), 106 (5017), 132 (5019), e 133 (5020), criando-se ainda a nova linha 5022, ligando Paiço ao Aeroporto pelo túnel de Pedras Rubras.
Quanto às linhas da Maia, a 36 será dividida em 6003 e 6004, passando a circular via aeroporto, a 10 passa a 6005, a 11 em 6006, a 12 em 6007 (os horários de fim de semana da antiga linha 13 passam a ser executados por esta linha), a 14 passa a 6008, a 20 a 6009, a 28 a 6010 (com novo termo em Cancela Vermelha), a 30 em 6011, a 51 em 6012, a 25 a 6013, a 6002 e 50 transformam-se em 6014, a 41 passa a 6015, a 42 passa a 6016 e ea 13 passa a 6017.
Quanto à Trofa, haverá um reforço de oferta nas linhas 6301, 6303, uma nova parada em Sobreiro (Maia) no sentido Trofa-Porto nas linhas 6305 e 6313, prolongamento até ao ISMAI da linha 6303, e um reforço de oferta e ajuste de horários na linha 6308.
A mudança ocorreu a partir de segunda-feira, dia em que será assinada, pelas 12h, a escritura de constituição da nova empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP), entidade metropolitana criada para gerir toda a rede Unir e o sistema de bilhética Andante. A entidade será presidida por Marco Martins, atual presidente da Câmara de Gondomar, que suspenderá o seu mandato até 31 de Janeiro.
A constituição do TMP vai ainda implicar a criação de dois órgãos consultivos: o Conselho de Mobilidade Metropolitana e o Conselho Consultivo das Tecnologias para a Mobilidade. O capital social da empresa será de dois milhões de euros, integralmente subscrito pela AMP, mas cujo valor amealhado foi repartido pelos 17 municípios da AMP.