Quinta-feira, Setembro 19

O incêndio de 5 de agosto de 2023 lavrou durante quase seis dias e destruiu 8.400 hectares de floresta, pastos, campos de medronho e de cortiça, além de vários espaços turísticos.

Um ano depois do incêndio que devastou Odemira ainda há pessoas à espera de apoios para reerguer os negócios afetados pelo fogo. Dois mil cidadãos e empresários juntaram-se para pedir ao Governo a criação de uma Área Integrada de Gestão da Paisagem naquele território, mas a medida pode não avançar por falta de fundos.

O incêndio de 5 de agosto de 2023 lavrou durante quase seis dias e arrasou 8.400 hectares de floresta, pastos, campos de medronho e de cortiça, e ainda turismos como o de Cláudia Candeias: uma reserva de burros, na freguesia de S. Miguel, que ainda não voltou ao ativo.

No final do ano passado, o anterior governo disponibilizou cinco milhões de euros para ajudar a reerguer os negócios afetados, mas a maioria dos proprietários não chegou a receber um cêntimo.

Para impedir que o cenário se repita, cidadãos e empresários formaram uma cooperativa – a TerraSeixe – para a criação de uma Área Integrada de Gestão da Paisagem (AIGP) no concelho. Mas a ideia ainda não saiu do papel.

A cooperativa também quer ajudar os mais velhos a fazerem as próprias candidaturas para conseguir apoios monetários. Um processo nem sempre fácil, mas necessário à recuperação dos negócios e tradições deste território.

Só este ano, os Bombeiros de Odemira já combateram 27 incêndios no concelho. Para já, os dados apontam para 84 hectares de área ardida – um cenário bem mais otimista que o do verão passado.

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