Quarta-feira, Janeiro 15

“Em 2024, o turismo fluvial na Hidrovia do Douro continuou a crescer, consolidando a recuperação após os desafios impostos pela [covid-19] pandemia”, disse fonte oficial da APDL à agência Lusa.

A Hidrovia do Douro tem cerca de 200 quilómetros de extensão em Portugal, e corre desde a foz do Douro, no Porto, até à fronteira de Barca D’Alva. É navegável em toda a sua extensão desde 1990 e, desde então, o rio tornou-se um dos principais atrativos turísticos da região.

Segundo a APDL, em 2024 foram registados 1.377.858 passageiros, o que representa um aumento de 10,64% face a 2023, quando o total foi de 1.245.314 passageiros.

“Este crescimento reflete a crescente atratividade dos cruzeiros fluviais nesta região, um dos destinos mais procurados da Europa”, destacou o gestor de rotas.

Segundo a informação disponibilizada, o “segmento mais procurado foi o dos cruzeiros turísticos que operam dentro da mesma albufeira e entre pontes, com 1.099.063 passageiros, registando um aumento de 14,67% face ao ano anterior”.

Registaram-se, no entanto, diminuições nos cruzeiros de um dia, com uma redução de 11,96%, para 149.467 passageiros, e nas embarcações de recreio, que registaram um total de 9.178 passageiros, uma quebra de cerca de 11%.

A APDL adianta que, no total, o número de escalas de turismo fluvial aumentou 7,62% face a 2023, atingindo 27.916 escalas, o que representa um crescimento significativo de 190,40% face a 2021.

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo disse que, para 2025, está a desenvolver iniciativas estratégicas “para responder ao aumento da procura e promover a sustentabilidade da Hidrovia do Douro”.

Entre os projectos em curso destacou o Plano de Gestão e Exploração do traçado, que avalia a capacidade de carga do rio e das suas margens, e os investimentos na electrificação das operações portuárias e em infra-estruturas para combustíveis alternativos, no âmbito do ‘Roteiro’ de Transição Energética.

O turismo fluvial no Douro, segundo a APDL, “continua a desempenhar um papel significativo na economia local, gerando empregos diretos e indiretos e posicionando a região como um dos principais destinos turísticos da Europa”.

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