Thomas Tuchel foi, esta quarta-feira, formalmente apresentado como novo selecionador inglês, numa conferência de imprensa realizada em Wembley, onde aproveitou para responder às críticas levantadas pela aposta num treinador estrangeiro.
“Estou entusiasmado e honrado por estar aqui. Acabei de ler uma citação de Pelé no prédio, que dizia ‘Wembley é o coração, a capital e a catedral do futebol’, e penso que está absolutamente correto. É um grupo muito especial de jogadores para tornar o nosso sonho realidade, na América”, afirmou, referindo-se ao Mundial’2026.
“É o maior trabalho no futebol mundial. Peço desculpa por ter um passaporte alemão, mas tenho o maior respeito por este país”, acrescentou, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Guardian.
Questionado sobre se pretende cantar o hino, depois de o antecessor, Lee Carsley, ter recusado fazê-lo, o ex-Bayern Munique atirou: “Ainda não tomei uma decisão. O vosso hino é muito tocante. Tenho experiência disso, por exemplo, na final da Taça de Inglaterra”.
“Tenho até março. Vou sempre demonstrar o meu respeito pelo país, mas vou precisar de tempo”, completou o técnico, cujo contrato, válido por 18 meses, só irá entrar em vigor a partir de 1 de janeiro de 2025.
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