Sábado, Setembro 14

A execução de Ruben Gutierrez, de 47 anos, condenado à morte em 1999 pelo homicídio de Escolastica Harrison, de 85, na sequência de um assalto com dois cúmplices, já tinha sido suspensa em várias ocasiões nos últimos anos, incluindo em 2020, pelo Supremo Tribunal.

 

Gutierrez afirma estar inocente, pedindo há mais de 10 anos a análise de amostras de ADN recolhidas no local do crime.

O condenado disse que não entrou na autocaravana da vítima, ao contrário dos cúmplices, dos quais ignorava a intenção de matar a mulher à facada.

Depois de o último recurso junto da justiça do Texas ter sido rejeitado, os advogados apelaram para o Supremo dos EUA.

O tribunal vai avaliar se aceita o recurso, o que deverá demorar vários meses. Se decidir não aceitar o recurso, a suspensão é automaticamente levantada e a execução pode ser novamente programada, assinalou.

“Agora que o tribunal interveio para suspender esta execução, esperamos poder realizar os testes ADN para provar que Gutierrez não deve ser executado, nem agora, nem no futuro”, reagiu o advogado Shawn Nolan, em comunicado.

Um dos cúmplices de Ruben Gutierrez deu-se como culpado e está a cumprir uma pena de prisão perpétua e o outro, libertado sob caução, está em fuga.

Ao todo, 24 execuções foram realizadas nos Estados Unidos, no ano passado.

A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos. Seis (Arizona, Califórnia, Ohio, Oregon, Pensilvânia e Tennessee) observam uma moratória das execuções sob decisão do governador.

Leia Também: Condenado a pena de morte está à procura de novo amor em site nos EUA

Compartilhar
Exit mobile version