Quarta-feira, Setembro 11

“A urolitina-A promove a saúde de uma forma única ao desencadear um processo essencial de reciclagem celular denominado mitofagia.” Quem o diz é o nutricionista  Clayton Camargos, em declarações à rubrica ‘Claudia Meireles’ do jornal Metrópoles. 

 

Segundo o responsável, “como o declínio muscular, ou sarcopenia, é uma característica secundária ao envelhecimento e está intimamente ligado à função mitocondrial, a saúde muscular tem sido o principal alvo para a investigação dos benefícios da urolitina-A” nos últimos 15 anos.

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A urolitina-A, explica, “é um composto pós-biótico, o que significa que dependemos do nosso microbioma intestinal para criá-lo”. “É sintetizado a partir de polifenóis chamados elagitaninos, comumente encontrados em romãs, frutas vermelhas e algumas castanhas”.

Refere também que, apesar do intestino humano ser capaz de converter elagitaninos em urolitina-A, “a maioria das pessoas não tem o equilíbrio correto do ecossistema das enterobactérias para produzir a urolitina-A”. “Um estudo demonstrou que apenas 40% dos indivíduos conseguiam produzir quantidades detectáveis após beber sumo de romã. Mesmo para aqueles indivíduos que poderiam produzir urolitina-A, não o poderiam fazer em quantidades que os estudos demonstraram serem doses eficazes.”

O nutricionista considera que “há muito a aprender sobra a urolitina-A e o seu impacto na saúde e na longevidade, sobretudo quando pensamos em anos de vida com qualidade”. Mas, por enquanto, “o que sabemos já é promissor”.

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