Quarta-feira, Outubro 16

Para Sérgio Sousa Pinto, a troca de ‘acusações’ a que se tem assistido entre o líder do Chega e o primeiro-ministro sobre o Orçamento de Estado “é uma novela penosa”. Diz ainda que “é penoso assistir” e que “não acrescenta nada ao prestígio da vida política”. 

 

Em declarações na CNN Portugal, o socialista afirma que o Partido Socialista “vai ignorar este episódio” e espera que mantenha “uma distância higiénica em relação a estes desenvolvimentos”. 

Desde o início, “o Partido Socialista tinha uma predisposição negativa em relação ao orçamento”. No entanto, foram depois identificadas “duas características fundamentais que o definiam”. Fala do IRS Jovem e também do IRC. Duas matérias que Sousa Pinto afirma que “coincidiam com as linhas vermelhas do PS”.

O deputado do PS disse que “muita gente dentro do PS e fora do PS disse que era preciso falar com o Governo” e que “para grande surpresa geral”, Luís Montenegro “aproximou-se da posição do Partido Socialista” fazendo com que as diferenças deixassem de ser “dramáticas” e passassem a ser “insignificantes”.

Sérgio Sousa Pinto afirma que isto criou “uma dificuldade acrescida” e que no seu ponto de vista “é cada vez mais difícil criar uma narrativa para travar” o orçamento de estado e “lançar o país numa situação indesejável”. 

Adianta ainda que “o partido deve seguir a linha política definida pelo secretário-geral”.

A Comissão Política Nacional do PS vai reunir-se na próxima segunda feira para decidir sentido de voto do Orçamento de Estado. 

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