Sexta-feira, Outubro 25

Sem perspetivas de um cessar-fogo, sem acesso a cuidados médicos, agua e comida, aumenta o desespero da população depois de quase 13 meses de guerra na Faixa de Gaza. No Líbano, um ataque israelita no sudeste do Líbano causou a morte de três jornalistas.

Apesar de Israel e os mediadores terem retomado os contactos com o Hamas pela primeira vez desde a morte do líder Yahya Sinwar, na Faixa de Gaza continuam os bombardeamentos. Segundo as autoridades, mais de 20 pessoas morreram num ataque a Khan Younis, no sul, e a norte um hospital foi invadido.

Sem perspetivas de um cessar-fogo, sem acesso a cuidados médicos, agua e comida, aumenta o desespero da população depois de quase 13 meses de guerra.

“Se não morrermos por causa da guerra, morreremos de fome”, diz um popular.

Em Israel também há protestos. “Basta”, repetem os familiares dos reféns que voltaram às ruas. Em frente à casa do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, exigiram uma vez mais um cessar fogo imediato, mas que teima em não chegar.

Três jornalistas morrem no Líbano

Um ataque israelita no sudeste do Líbano causou a morte de três jornalistas. O ministro da Informação libanês fala num crime de guerra e acusa Israel de ter visado deliberadamente a imprensa.

A imprensa local diz que o alvo foi um hotel na cidade de Hasbaya, a cerca de 50 quilómetros a sul de Beirute, onde estavam hospedados vários jornalistas.

O Ministro da Informação do Líbano afirma que no local estavam 18 jornalistas e que Israel aproveitou um momento de pausa durante a noite para os assassinar.

O exercito israelita tem negado ataques deliberados a jornalistas e insiste que os alvos são sempre infraestruturas do Hezbollah. A base de argumentação tem sido a mesma para justificar os ataques em Gaza.

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