Sábado, Outubro 5

Instituído pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) em parceria com a SABSEG — Corretor de Seguros, este prémio de poesia foi atribuído por unanimidade do júri, composto pelos escritores, professores e ensaístas José Manuel Mendes, Paula Mendes Coelho e Paulo Sucena.

 

Na justificação da escolha da obra de Rui Lage, o júri considerou que “‘Firmamento’ associa de modo exímio matérias, designadamente de índole científica, e formas que constituem uma leitura singular do mundo e do humano na sua contingência, inscrevendo-se de maneira inovadora na tradição literária”.

“Firmamento”, editado em 2022 pela Assírio e Alvim, coloca o leitor frente a frente com a imensidão do cosmos, cruzando-a com o verso terrestre.

Rui Lage, que foi investigador académico, docente na ACE — Escola de Artes e professor de História Cultural do Teatro na Universidade Lusófona, junta-se à lista de vencedores deste prémio, da qual constam os nomes de A. M. Pires Cabral, vencedor em 2022, com a obra “Caderneta de lembranças”, António Carlos Cortez, em 2020, com a obra “Jaguar”, Daniel Jonas, em 2018 com a obra “Oblívio”, Nuno Júdice, em 2016, com “A Convergência dos Ventos”; Manuel Gusmão, com “Pequeno Tratado das Figuras”, em 2014, e Ana Luísa Amaral, em 2012, com “Vozes”.

O Prémio de Poesia António Gedeão alterna, anualmente, com o Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues, que foi ganho, por Ana Cristina Silva, em 2013; por Lídia Jorge, em 2015 e novamente em 2023; por Isabela Figueiredo, em 2017; por Luísa Costa Gomes, em 2019; e por João de Melo, em 2021.

Os dois prémios distinguem a obra literária de escritores que também são professores, com o objetivo de valorizar o seu trabalho “além do que é a sua exigente atividade na escola”.

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