Quarta-feira, Outubro 23

A reserva cifrou-se em 610,7 mil milhões de patacas (70,5 mil milhões de euros) no final de agosto, o valor mais alto desde abril de 2022, indicam dados publicados no Boletim Oficial da região administrativa especial chinesa pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM).

 

Ainda assim, o valor permanece longe do recorde de 663,7 mil milhões de patacas (76,6 mil milhões de euros) atingido em fevereiro de 2021, em plena pandemia da covid-19.

O valor da reserva extraordinária no final de agosto era de 431,9 mil milhões de patacas (49,8 mil milhões de euros) e a reserva básica, equivalente a 150% do orçamento público de Macau para este ano, era de 153,4 mil milhões de patacas (17,7 mil milhões de euros).

A Assembleia Legislativa de Macau aprovou, em 07 de novembro, o orçamento da região para este ano, que prevê uma subida de 1,4% nas despesas totais, para 105,9 mil milhões de patacas (12,2 mil milhões de euros).

A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 242,5 mil milhões de patacas (28 mil milhões de euros), títulos de crédito no montante de 137,7 mil milhões de patacas (15,9 mil milhões de euros) e até 229 mil milhões de patacas (26,4 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados.

A reserva financeira de Macau ganhou 22,2 mil milhões de patacas (2,56 mil milhões de euros) no ano passado, depois de ter perdido quase quatro vezes mais no ano anterior.

Isto apesar de, em 2023, as autoridades da região terem voltado a transferir quase 10,4 mil milhões de patacas (1,2 mil milhões de euros) da reserva financeira para o orçamento público.

No final de janeiro, a AMCM sublinhou que os investimentos renderam à reserva financeira quase 29 mil milhões de patacas (3,35 mil milhões de euros) em 2023, correspondendo a uma taxa de rentabilidade de 5,2%.

O orçamento de Macau para 2024 prevê o regresso dos excedentes nas contas públicas, antecipando um saldo positivo de 1,17 mil milhões de patacas (135 milhões de euros), no final do ano, sem “necessidade de recorrer à reserva financeira”.

O território, cuja economia depende do turismo e jogo, cancelou em janeiro de 2023 todas as medidas de prevenção e contenção da covid-19, depois de quase três anos de rigorosas restrições impostas pela política ‘zero covid’, que também vigorou na China.

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