Segunda-feira, Outubro 21

Apenas metade da população votou naquelas que são consideradas as eleições mais importantes da era pós-União Soviética

São ainda resultados preliminares, mas tudo indica que a Moldova vá ter de realizar uma segunda volta para saber quem será o próximo presidente. Uma escolha que, de acordo com as primeiras indicações da Comissão Eleitoral Central (CEC) do país, se fará entre a pró-Ocidente Maia Sandu e Alexandr Stoainoglo, procurador-geral do país e que é tido como alguém mais próximo da Rússia.

Com a contabilização acima dos 90% dos votos, há uma tendência de clara divisão entre ambos os candidatos, já que a presidente em funções, Maia Sandu, tem 39% das preferências, enquanto o principal adversário segue com 29%. Bem abaixo aparece Renato Usatii, com 13%.

O comunicado da CEC, que indicou o fecho das urnas às 21:00 locais (menos duas horas em Portugal Continental), garante que não houve quaisquer interrupções na contagem dos votos ou inconveniências no processo eleitoral.

Embora estas sejam consideradas as eleições mais importantes do país na era pós-União Soviética, apenas 51,4% dos eleitores foram às urnas, num total de 1.546.757 votantes.

Na mesma eleição realizou-se um referendo para saber a vontade da população da Moldova em aderir à União Europeia, processo que até já começou, em paralelo com o da Ucrânia.

Entrincheirada entre a Roménia e a Ucrânia, a Moldova, que pertencia à União Soviética, tem uma forte componente de influência russa. Tanto assim que existe uma parte do seu território, a Transnístria, que se declara independente do resto do país, alinhando antes pela lógica de Moscovo, sendo que o exército russo tem mesmo bases nessa zona, que faz fronteira com a Ucrânia.

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