Domingo, Janeiro 5

Segundo um relatório do idealista, foram vários os incentivos que surgiram no mercado para incentivar a procura e compra de casa, desde a descida das taxas de juro até às isenções de IMT para os jovens. Mas, embora o problema do acesso à habitação já esteja bem identificado, o ano termina com poucas iniciativas legislativas que realmente valham a pena promover a oferta de casas para venda no curto e médio prazo (como a nova lei de terras).

É neste contexto que comprar casa continua a ficar mais caro no país, com os preços das casas a subirem 10,4% em dezembro de 2024 face ao mesmo mês de 2023 (+3,4% em termos trimestrais). Assim, comprar casa em Portugal tem agora um custo mediano de 2.827 euros por metro quadrado (euros/m2) no final de dezembro de 2024, um novo máximo histórico na série de índices de preços idealista.

Ao analisar a evolução dos preços das casas à venda no último ano, é óbvio que as casas para comprar ficaram mais caras nas 20 capitais de distrito, com Vila Real (21,2%), Évora (17,9%) e Leiria (15,4%). ) lidera a lista.

Houve também um aumento no valor das casas no último ano em Coimbra (14,7%), Setúbal (13,7%), Beja (13,7%), Ponta Delgada (13,3%), Viseu (13,2%), Bragança (13% ), Santarém (13%), Braga (12,1%), Funchal (11,1%), Faro (9%), Porto (7,3%), Portalegre (5,6%), Lisboa (5,1%), Guarda (4,7%), Castelo Branco (3,8%), Aveiro (3,2%) e Viana do Castelo (3,2%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.718 euros/m2. Porto (3.705 euros/m2) e Funchal (3.542 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (3.157 euros/m2), Aveiro (2.576 euros/m2), Setúbal (2.568 euros/m2), Évora (2.372 euros/m2), Ponta Delgada (2.124 euros/m2), Coimbra (2.093 euros/m2) , m2), Braga (1.975 euros/m2), Viana do Castelo (1.949 euros/m2), Leiria (1.632 euros/m2), Viseu (1.587 euros/m2) e Vila Real (1.403 euros/m2).

As cidades mais económicas para comprar casa são Guarda (845 euros/m2), Portalegre (860 euros/m2), Castelo Branco (896 euros/m2), Bragança (1.052 euros/m2), Beja (1.088 euros/m2) e Santarém (1.340 euros/m2).

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