Sábado, Setembro 21

Na freguesia de Angeja, 23 casas foram atingidas pelo fogo, seis das quais ficaram completamente destruídas. Pelo menos 10 pessoas estão desalojadas, a viver temporariamente em casa de familiares. Entre elas estão Mário e a esposa.

Foi em Albergaria-a-Velha que uma quinta histórica, que funcionava como turismo de habitação, ardeu por completo. Além disso, há mais de 20 habitações afetadas pelo incêndio.

A t-shirt, as calças e as sapatilhas de Mário são novas. Foram as primeiras ajudas que recebeu depois de ter perdido tudo no fogo que atingiu Albergaria-a-Velha.

Mário Conde e a sua mulher viviam numa modesta casa na Cova do Fontão, Angeja, há mais de 30 anos. A pequena habitação, composta por cinco compartimentos, foi consumida pelas chamas sem dar hipótese de luta.

“Não tivemos tempo para nada. A minha esposa fisicamente está bem, mas psicologicamente não”, contou, à SIC, Mário Conde.

O casal está temporariamente alojado na casa da única filha.

“Temos dormido no chão, num colchão, na sala, porque ela só tem um quarto”, admitiu, pedido “um lugar para dormir”.

Depois dos fogos, os prejuízos: população começa a fazer contas

Na freguesia vizinha de Frossos, a Quinta Vila Francelina, um edifício histórico do início do século XX, também ficou destruído. Até à manhã de segunda-feira, funcionava como turismo de habitação, mas o fogo destruiu o telhado e com ele uma herança familiar. Os prejuízos podem superar os 500 ou 600 mil euros.

Na freguesia de Angeja, 23 casas foram atingidas pelo fogo, seis das quais ficaram completamente destruídas. Pelo menos 10 pessoas estão desalojadas, a viver temporariamente em casa de familiares. Entre elas estão Mário e a esposa, Diamantino, Paulo, Augusta e muitos outros.

Quem quiser ajudar a reerguer as casas e apoiar as famílias afetadas pode contactar a Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha.

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