Terça-feira, Dezembro 24

Os portugueses esperam gastar 392 euros, em média, nas compras de Natal, mais 10% face a 2023, segundo indica o estudo “Compras de Natal 2024”, realizado pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Mais de metade dos inquiridos (58%) aponta a elevação dos preços generalizados no mercado como principal causa deste aumento.

“Embora o valor médio gasto tenha aumentado 10% face a 2023, isso não reflete maior poder de compra, mas sim a pressão do aumento dos preços”, destaca a responsável pelo estudo, Mafalda Ferreira, docente e coordenadora da licenciatura em Gestão de Marketing sem IPAM Porto. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a taxa de inflação aumentou para 2,5% em Novembro, subida de 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Dado este aumento, 23,6% dos inquiridos pretendem reduzir os gastos e, 34,4%, o número de presentes, assim como a lista de pessoas a quem oferecer.

Para crianças até aos 12 anos, os entrevistados optaram por oferecer brinquedos, seguidos de roupa e calçado. Para adolescentes, também roupas e calçados se posicionaram no início da lista (35%), bem como jogos eletrônicos (18%). Para adultos, 24% dos portugueses optam por comprar roupa e calçado e, 20%, por acessórios.

Como compras on-line no hábito de consumo de 27% das pessoas, enquanto os centros comerciais são os locais mais procurados por 21%. A comida tradicional do Natal continua a ser uma das prioridades dos portugueses, com 57% dos entrevistados a querer comprar produtos específicos da época, como bacalhau e bolo-rei, o que corresponde a um gasto médio de 120 euros.

O inquérito mostra que 80% dos entrevistados recebem subsídios nesta altura e mais de metade fingir gastar pelo menos 50% desse valor nas compras de Natal.

Este inquérito foi respondido por 560 indivíduos, maiores de 18 anos, entre 23 de Novembro e 10 de Dezembro.

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