Quinta-feira, Dezembro 12

A minha crónica da semana passada, suscitada por uma outra, publicada no Expresso e assinada pela escritora Isabela Figueiredo (a esta última responderam também, em textos de opinião, Ana Cristina Leonardo e António Jacinto Pascoal), provocou nos leitores reações que deixaram no ar três pontos a exigir esclarecimento: o Acordo Ortográfico (AO) significa mudança e recusa a mudança seria “uma forma de fundamentalismo”; o AO significaria progresso e eu “daria com os pés em tudo o que me cheira a progresso”; e os erros de quem escreve “apocalise”, “adeto” ou “batéria” seriam coisa “de burros” e não erros devidos ao AO (“o AO não tem disso culpa”).

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