Sábado, Outubro 5

O Governo considera inaceitável a contra proposta de Pedro Nuno Santos. O primeiro-ministro garante que ainda há margem para negociar, mas mantém o silêncio. A principal questão que divide Partido Socialista (PS) e Governo é a descida do IRC. O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que representa as empresas, diz que um chumbo do Orçamento do Estado seria motivo de chacota de Portugal na Europa.

Enquanto o Primeiro-Ministro não responde à contra proposta de Pedro Nuno Santos, são os ministros que dão sinais da posição do Governo.

Além do número dois do Governo,Paulo Rangel, também oministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, acha “difícil um entendimento” com o Partido Socialista (PS).Considera a proposta de Pedro Nuno Santo um “excesso” e que os socialistas “esticaram demasiado a corda”.

Apesar do Governo dizer que ainda há margem para negociar, Luís Montenegro pretende manter a descida do IRC que foi uma das bandeiras da campanha eleitoral.

O acordo tripartido assinado entre o Executivo e os parceiros sociais prevê a descida do imposto pago pelas empresas.Desta vez a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) assinou, mas diz que o importante é a aprovação do Orçamento do Estado.

Pedro Nuno Santos aceita a descida de um ponto percentual do IRC em 2025, mas com uma condição. Não poderá haver mais descidas nos próximos anos ao contrário de Montenegro que defende a descida transversal da taxa dos atuais 21 para os 17%, até ao final da legislatura.

Em substituição, o secretário-geral do Partido Socialista (PS)propõe um crédito fiscal às empresas que invistam, o que para o Governo não é solução.

Aguiar Branco esteve com o Luís Montenegro nas cerimónias do 5 de outubro. O primeiro-ministro nada disse sobre o Orçamento do Estado.

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