Quinta-feira, Outubro 17

O ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, abordou o tema do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), no programa ‘Negócios da Semana’, da SIC Notícias, esta quarta-feira, apontando responsabilidades ao Partido Socialista para “não lançar o país novamente numa crise”.

 

De forma a que o Partido Socialista aprove o Orçamento, o ministro das Finanças adiantou que o Governo não tem “grande margem para negociar”. O governante afirmou que, “agora, a responsabilidade está do lado do Partido Socialista”.

Quanto ao Chega, sustentou que o Executivo sempre vincou que não negociava com o partido liderado por André Ventura. “O importante para o país é que o Orçamento seja aprovado”, sublinhou Miranda Sarmento, entrevistado por José Gomes Ferreira.

De recordar que a proposta de OE2025 do Governo da Aliança Democrática (AD), foi entregue no Parlamento a 10 de outubro e que a votação acontece no último dia deste mês. O Chega anunciou que “votará contra” a proposta enquanto que o PS anunciou que o seu sentido de voto será decidido na próxima segunda-feira.

A confirmar-se o voto contra do Chega, a eventual viabilização do OE2025 ficará nas mãos dos socialistas. Caso o Largo do Rato também vote contra, a proposta acabará chumbada e gera-se uma ‘questão’, tudo porque o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já recusou governar em regime de duodécimos.

Taxa de carbono? “Nós descongelamos segundo a lei”

Acusado de uma governação como a do anterior primeiro-ministro, António Costa, o ministro do Estado e das Finanças afirmou que o Governo não agravou a taxa de carbono: “Nós descongelamos segundo a lei”, defendeu.

“Tivemos a preocupação de descongelar a taxa de carbono nos momentos em que o preço nas bombas de combustível ia descer de maneira a não agravar o preço para os consumidores”, reiterou Miranda Sarmento.

Questionado sobre as contas referentes aos próximos anos, o ministro de Estado e das Finanças sublinhou que “o que está a pesar nas contas de 2025 e 2026 são os empréstimos do PRR”. Acrescentou, ainda, que “em 2027 e 2028 voltamos a ter superávites elevados”.

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