Domingo, Outubro 27

Petição online para dar força a uma queixa-crime contra três membros do Chega já foi assinada por mais de 100 mil pessoas.

Milhares de pessoas exigiram justiça pela morte de Odair Moniz e a demissão do diretor nacional da PSP. O protesto encheu a principal avenida de Lisboa, na véspera do funeral do homem morto por um agente na madrugada de segunda feira no Bairro do Zambujal. À mesma hora, aconteceu outro protesto, muito menos participado, liderado por André Ventura, de apoio à ação da polícia.

O tom da manifestação, convocada pelo movimento Vida Justa, foi dado logo nos primeiros passos. Quem saiu à rua pedindo justiça depois da morte de Odair Moniz engrossou a multidão, composta por alguns milhares, que desceu a Avenida da Liberdade em Lisboa.

O caminho até aos Restauradores foi feito por gente que acredita que aquela noite na Cova da Moura faz tudo menos sentido. Para lá da morte de Odair Moniz, as justificações da PSP para o que aconteceu naquela noite acentuam as razões da contestação.

À mesma hora, o Chega colocou na rua gente que pedia uma polícia com autoridade reforçada, foram da praça do Município ao Parlamento para escutar um líder que é agora suspeito de incitamento ao ódio.

Há três membros do Chega alvo de um alvo de um processo do Ministério Público. O inquérito por suspeitas de incitamento ao ódio foi aberto contra André Ventura, que pediu uma condecoração para o polícia que matou um civil, contra o deputado Pedro Pinto que disse que o país estaria melhor se a polícia atirasse mais a matar e contra um assessor parlamentar, que se congratulou com uma morte que disse representar menos um eleitor do Bloco de Esquerda.

Agora, além da iniciativa do Ministério Público, há também uma petição online para dar força a uma queixa-crime contra os três membros do Chega que já foi assinada por mais de 100 mil pessoas.

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