Sexta-feira, Janeiro 10

1. Proposta Presidencial 2026

O almirante Henrique Gouveia e Melo está a emergir como o favorito nas eleições presidenciais de Janeiro de 2026 em Portugal, com expectativas generalizadas quanto à sua candidatura e potencial vitória. Nascido em Moçambique, o homem de 64 anos ganhou destaque nacional pela primeira vez como coordenador da bem-sucedida campanha de vacinação contra a COVID-19. Desde então, seu nome tem liderado consistentemente as pesquisas de opinião como favorito à Presidência da República.

As especulações em torno das suas ambições políticas atingiram novos patamares quando Gouveia e Melo anunciou planos de deixar o cargo de Chefe do Estado-Maior da Marinha, uma medida que finalizou há duas semanas. Segundo relatos do SIC, o ex-chefe da Marinha deverá anunciar a sua candidatura em março de 2025.

2. Presidente da Câmara de Lisboa

As próximas eleições autárquicas estão marcadas para setembro ou outubro para o mandato 2025-2029, onde o público elegerá assembleias municipais dos municípios de Portugal, membros das assembleias de freguesia e elegerá vereadores e autarcas. Estas eleições são comoventes, uma vez que aproximadamente 100 municípios verão uma mudança na liderança, com os autarcas impossibilitados de concorrer novamente devido ao limite de três mandatos consecutivos. As eleições irão realçar o poder entre os partidos no poder e o Partido Socialista (PS), que actualmente domina a nível local. O PS ainda não anunciou o seu candidato a presidente da Câmara de Lisboa, no entanto, poderá resumir-se a duas mulheres: a ex-ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva e a ex-ministra da Administração Pública Alexandra Leitão.

3. Crescimento Económico

Segundo instituições nacionais e internacionais, a economia portuguesa deverá crescer a um ritmo mais acelerado este ano. Em 2023, houve uma expansão de 2,5% no Produto Interno Bruto (PIB), onde o crescimento desacelerou para uma média de 1,7% em 2024. No entanto, 2025 sugere uma recuperação. O Ministério das Finanças antecipa um crescimento de 2,1%, no entanto, a Comissão Europeia prevê 1,9% e a OCDE prevê 2%. Numa nota ainda mais positiva, o Banco de Portugal prevê um crescimento de 2,2%, enquanto o FMI prevê 2,3% e o Conselho das Finanças Públicas 2,4%. O crescimento da venda de bens e serviços ao exterior deverá ser de 3,2% em 2025, prevendo-se que o consumo privado aumente 2,7% e o investimento 5,4%, segundo o Boletim Económico de dezembro do Banco de Portugal.

Créditos: Imagem Fornecida; Autor: Portugal Decodificado;

4. O Orçamento do Estado para 2026

Pedro Nuno Santos, líder do Partido Socialista, indicou que em 2025 não negociará o Orçamento do Estado para 2026. É pouco provável que o Orçamento do Estado para 2026 seja aprovado sem o apoio dos Socialistas. Até 9 de setembro de 2025, o Presidente não poderá mais dissolver a Assembleia, uma vez que esta data cai dentro de seis meses após o final do seu mandato (as eleições presidenciais serão realizadas em janeiro de 2026). Como resultado, durante a maior parte – se não todo – de 2026, Portugal funcionará ao abrigo do Orçamento do Estado para 2025. O país entraria no regime de “duodécimos”, um acordo financeiro provisório que permitia ao governo gastar mensalmente um duodécimo do orçamento do ano anterior. Só depois de meados de Julho de 2026 é que o Parlamento poderá ser dissolvido, convocadas eleições legislativas e negociado um novo Orçamento do Estado.

5. Preços da habitação

Segundo o Eurostat, os preços da habitação já aumentaram 7,8% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este crescimento dos preços da habitação será impulsionado pela descida das taxas de juro do crédito à habitação, pelas isenções de IMT e IS para jovens compradores pela primeira vez, pelo aumento do poder de compra e de poupança, bem como pela introdução de uma garantia pública no crédito à habitação para pessoas com menos de 35 anos. Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal, afirmou que as medidas do lado da procura, seja através de reduções fiscais ou de facilitação de crédito, irão agravar o problema da escassez de habitação. Da mesma forma, Paulo Macedo, CEO da Caixa Geral de Depósitos, reconheceu que os preços da habitação provavelmente continuarão a subir em 2025 porque a oferta de casas é insuficiente para satisfazer a procura crescente.

Infográfico e informação trazida até si por PORTUGAL DECODED https://portugaldecoded.substack.com/

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