Quarta-feira, Setembro 18

No seu espaço semanal de comentário no Jornal Nacional da TVI, “5.ª Coluna”, Miguel Sousa Tavares afirmou que a ex-ministra das Finanças só foi nomeada para o cargo porque “Von der Leyen pediu que indicassem mulheres” e “porque é do PSD”

O comentador Miguel Sousa Tavares teceu algumas críticas à escolha de Maria Luís Albuquerque para comissária europeia.

No programa “5.ª Coluna”, o comentador da TVI afirmou que a ex-ministra das Finanças só foi nomeada para o cargo porque “Von der Leyen pediu que indicassem mulheres” e “porque é do PSD”.

“Há uma enorme diferença entre a anterior comissária, Elisa Ferreira, que era uma pessoa altamente prestigiada na sociedade, estava ligada à Europa, e Maria Luís Albuquerque, da qual não se conhece nenhum pensamento europeu. Nada, absolutamente nada”, disse.

Sousa Tavares considerou mesmo que o prestígio atribuído a Maria Luís Albuquerque pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, é “muito duvidoso”.

“Foi professora na Universidade de Setúbal, não se lhe conhece grande carreira académica. Como economista, também não se conhecem trabalhos de relevância nem prestígio consequente. Como governante, acho que não deixou grandes memórias”, completou.

Sobre o incêndio na Madeira, o comentador critica Miguel Albuquerque, que “quis espalhar a ideia de que foi fogo posto, uma desculpa habitual e recorrente para apagar a negligência própria”.

“Pensar que aquilo foi causado por um foguete de uma festa autorizada pela autarquia (…) dá vontade de pegar nos responsáveis e dar-lhes um mergulho violento no mar para eles apagarem a negligência que tudo isto representa.”

Sousa Tavares questionou ainda porque não se proíbem os foguetes durante as festas de verão, época principal dos incêndios.

“Será que é assim tão complicado acabar com a tradição dos foguetes nas festas de verão? Será que deixava de haver festa? Será que a população ficaria tão indignada ou que os políticos perderiam tantos votos se se proibisse isso?, interrogou.

Compartilhar
Exit mobile version