Quinta-feira, Dezembro 5

A greve, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos Independentes da Administração Pública e das Entidades com Fins Públicos (Fesinap), começa à meia-noite de sexta-feira e prolonga-se até às 23h59, abrangendo a administração central, regional e local.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral adjunto Fesinap antecipa que a educação, incluindo professores, e a saúde, incluindo médicos e enfermeiros” poderão ser os setores mais afetados, “como acontece recorrentemente”.

Helder Sá prefere, no entanto, não antecipar as expectativas de adesão e lembra ainda que “existem serviços mínimos para os hospitais”, como exige a lei.

Segundo o secretário-geral adjunto da Fesinap, um dos motivos que levaram à convocação desta greve prende-se com as declarações do ministro da Educação, nas quais o governador afastou a possibilidade de criação de uma carreira especial para trabalhadores não docentes em escolas, uma das principais demandas dos assistentes operacionais.

“Isto está a causar um grande desconforto”, destacou, acusando também o ministro de “desconhecimento do que se passa nas escolas”, quando referiu que a intenção do governo é que os trabalhadores que lidam diretamente com os alunos possam dedicar-se , exclusivamente, a funções educativas, cabendo outras tarefas a outros assistentes operacionais.

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