Domingo, Dezembro 22

As imagens de videovigilância na posse da Polícia de Segurança Pública (PSP) serão essenciais na identificação dos membros dos membros Sem nome, meninos responsáveis ​​pelos túmulos desacatos na noite deste sábado, 21 de Dezembro, durante um convívio do grupo num restaurante em Sintra.

De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO junto de fonte desta força policial, a expectativa é de que as filmagens das câmaras de vigilância daquela área sejam suficientes para dar à PSP uma ideia clara dos responsáveis ​​pelos desacatos e também pelo ferimento grave sofrido por uma polícia mão, que obrigou o agente a cirurgia plástica na manhã deste domingo no Hospital Santa Maria.

As imagens de videovigilância também serão uma boa ferramenta para que as autoridades entendam melhor as dinâmicas deste grupo. Os Sem nome, meninos São pelo secretismo, não exibindo uma liderança clara ou outro tipo de estrutura. Não é, de resto, uma claque reconhecida pelo Benfica nem estão legalmente registadas, apesar da presença visível nos estádios – e da publicidade negativa que traz aos “encarnados”.

Na noite de sábado, 500 membros do grupo organizado Sem nome, meninos juntaram-se num convívio num restaurante em Sintra. Durante o jantar, foi deflagrado um pote de fumo e outros artefactos pirotécnicos no interior do restaurante, incidente que fez a gestão do estabelecimento pedir o auxílio da PSP. Os agentes destacados para este incidente foram recebidos por centenas de membros do grupo organizado com munidos de garrafas de vidro, coquetéis molotov e tochas.

Um dos agentes sofreu um corte profundo na mão direita, com o restante contingente para garantir que a ordem pública seria restaurada. Terá sido por isso que, apesar da vastidão do grupo de membros dos Sem nome, meninos no local, a noite acabou sem pessoas detidas ou identificadas. Esse trabalho será feito agora, com mais calma, e com a ajuda dos observadores responsáveis ​​pelo acompanhamento deste grupo organizado nos eventos desportivos.

Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, foi acusado em diversas graças de dar benefícios a este grupo radical de adeptos, através do pagamento de deslocações e facilidades no acesso aos bilhetes. É considerado o grupo mais perigoso pelas autoridades, liderando o classificação de desacatos e incidentes nos estádios portugueses.

São também uma fonte de problemas nas deslocações do Benfica para jogos europeus, com incidentes de pirotecnia na bancada e confrontos fora do estádio. Na sua base estão sócios das “águias” com lugares anuais que se concentram numa das bancadas atrás da baliza no Estádio da Luz. As autoridades estimam que os Sem nome, meninos pode ter até 3000 membros, distribuídos por várias regiões do país.

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