A prova de que a sociedade portuguesa ainda não ouviu falar algumas vezes suficiente dos cúmplices políticos de José Sócrates – ou pegou e teima em esquecer-se, o que vai dar ao mesmo – é que os seus cúmplices políticos continuam a subir às posições mais altas do Estado sem que ninguém se chateie com isso. Eu sempre me chateei e pretendo continuar a conversar-me. Enquanto tivermos pio, estarei aqui a relembrar as vezes que primeiro permitiram que Sócrates e os seus próximos trabalharam durante seis anos para controlar televisões, jornais, bancos, empresas, reguladores e a própria justiça, perante a passividade geral.
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