Quarta-feira, Outubro 9

A Frelimo, que tenta eleger Daniel Chapo, tem a expectativa de continuar no poder mas enfrenta uma nova oposição que pode pelo menos pôr em causa o bipartidarismo.

Moçambique prepara-se para escolher um novo presidente. As eleições vão ditar quem será o sucessor de Filipe Nyusi, que cumpriu dois mandatos. As eleições desta quarta-feira são as sétimas em cinco décadas de independência.

As primeiras realizaram-se em 1994 e representaram o fim do regime de partido único e o início da pacificação institucional do país depois da guerra civil que durante 16 anos opôs a Frelimo, no poder, e aos guerrilheiros da Renamo.

Os sucessivos atos eleitorais mantiveram a Frelimo no poder, concentraram praticamente toda a oposição na Renamo mas também semearam indiferença e descontentamento, sobretudo entre os mais novos e mais pobres.

Os 17 milhões de eleitores moçambicanos têm nestas eleições quatro opções.

Ossufo Momade é o líder e candidato da Renamo. Lutero Simango é o candidato do MDM, Movimento Democrático de Moçambique.

A Frelimo, que tenta eleger Daniel Chapo, tem a expectativa de continuar no poder mas enfrenta uma nova oposição que pode pelo menos pôr em causa o bipartidarismo.

O Podemos, criado em 2019, por dissidentes da Frente de Libertação de Moçambique, apoia Venâncio Mondlane, ex-militante da Renamo. Promete mudança e espera quebrar a hegemonia do único partido que viu no poder em Moçambique.

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