Sexta-feira, Janeiro 10

O Ministério Público abriu um inquérito para apurar o acidente ocorrido na segunda-feira, no rio Tejo, entre uma embarcação de pesca e um catamarã de passageiros, de que resultou dois feridos e dois desaparecidos.

“Confirma-se a instauração do inquérito, o qual é dirigido pelo Ministério Público de Almada”, refere a Procuradoria-Geral da República (PGR) numa resposta à agência Lusa.

O barco de pesca colidiu com um catamarã que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, provocando dois feridos e dois desaparecidos que ainda não foram encontrados. Os dois feridos, um de gravidade e outro ligeiro, foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, no distrito de Setúbal, tendo um deles já tido alta.

Na terça-feira o capitão do Porto de Lisboa, Paulo Rodrigues Vicente, disse que estava a decorrer um processo de averiguações, com recolha de provas e diligências policiais, e com ligação ao Ministério Público. Também a Transtejo/Soflusa anunciou, numa resposta enviada à agência Lusa, a “instauração imediata de um inquérito interno” para apuramento das situações e responsabilidades do acidente.

A empresa explicou que, pelas 16h55 de segunda-feira, o navio catamarã Antero Quental, que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, foi abalroado por uma embarcação de pesca, tendo o mestre do navio tentado evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros, que foram ignorados pela embarcação de pesca. A Transtejo/Soflusa é a empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) deu por concluídas, esta quinta-feira, as buscas “dedicadas” por via marítima aos dois pescadores desaparecidos que seguiram no embarque que colidiu, na segunda-feira, com um catamarã no rio Tejo, indicou fonte da Amém.

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