Sábado, Setembro 21

Em Paredes, o fogo não atingiu casas mas destruiu floresta e propriedades agrícolas. Jerónimo Rocha ficou sem os sete terrenos. A venda de madeira compunha-lhe a pequena reforma. Já os pais de Renata, em Amarante, perderam o sustento. Sem recursos para reconstruir o que o fogo arrasou, só lhes resta esperar pelas ajudas do Governo.

No concelho de Paredes, o fogo não atingiu casas mas destruiu floresta e propriedades agrícolas. A SIC esteve também em Amarante a conhecer a história de uma família que salvou a casa, mas perdeu os pomares.

Nenhum dos sete terrenos de Jerónimo Rocha escapou às chamas. Arderam eucaliptos, carvalhos, sobreiros e castanheiros. A venda de madeira servia para compor a pequena reforma.

No concelho de Paredes, os incêndios da última semana não destruíram casas mas deixaram deixaram 1.300 hectares de área ardida, entre propriedades agrícolas e floresta.

Os presidentes de junta de freguesia já andam no terreno a fazer o levantamento dos prejuízos para apresentar o relatório ao Governo, que prometeu ajudar.

Ainda no distrito do Porto, no concelho de Amarante, também se olha com desalento para os efeitos do fogo.

“Os anexos arderam, as árvores de fruto arderam todas, as vinhas arderam todos, tudo o que tínhamos anexo ardeu (…)”.

Salvou-se a casa que os pais de Renata recusaram abandonar quando tudo à volta estava em chamas.

“Sei que isto é a vida deles, tudo o que construíram, mas para nós filhas o medo de os perder é maior. Tentámos que viessem connosco, não vieram. Ficaram a tentar salvar o que construíram a vida toda. Não têm mais nada a não ser isto”.

Sem recursos para reconstruir o que o fogo arrasou, só lhes resta esperar que as ajudas cheguem também a esta pequena localidade de Telões, no concelho de Amarante.

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