Domingo, Setembro 22

O Médio Oriente pode estar à beira de uma catástrofe. O que preocupa as autoridades israelitas é o aumento da capacidade dos ataques do Hezbollah, cada vez mais próximos da cidade de Haifa, a terceira maior de Israel, o que levou a medidas de emergência.

O Médio Oriente pode estar à beira de uma catástrofe. O aviso tem sido feito pelas Nações Unidas e segue-se a uma noite de intensa troca de fogo entre Israel e o Hezbollah, com o movimento xiita do sul do Líbano a conseguir atacar cada vez mais perto de Haifa, a maior cidade no norte de Israel.

Foi a mais intensa noite de troca de fogo no último ano sobre a fronteira entre o sul do Líbano e o norte de Israel.

Com a primeira luz do dia, uma câmara de segurança de um carro filmou o impacto numa localidade israelita 20 quilómetros a norte de Haifa.

O que preocupa as autoridades israelitas é o aumento da capacidade dos ataques do Hezbollah, cada vez mais próximos da cidade de Haifa, a terceira maior de Israel, o que levou a medidas de emergência.

No sentido contrário, Israel diz ter atingido 290 alvos no sul do Líbano, entre os quais lançadores de mísseis do Hezbollah.

Dezenas de milhares de habitantes têm abandonado as casas nos dois lados da fronteira. Em Beirute, o sentimento é de inevitabilidade da guerra.

Apos a explosão de pagers e walkie talkies, na capital do Líbano, ainda se resgatam vítimas do ataque israelita da passada sexta-feira. No funeral de um dos comandantes do Hezbollah, o número dois do movimento pró-iraniano confirmou a intensificação da guerra.

Do lado israelita, chefias militares e o primeiro-ministro comprometem-se com os aumentos dos ataques.

Preocupados com a retórica, mas sobretudo com a escalada da guerra regional, estão os lideres mundiais na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas. O secretário-geral alertou para o perigo de criação de uma outra Gaza, mas agora com um grupo mais armado e poderoso que o Hamas.

Debaixo de fogo há quase 12 meses, na faixa de Gaza, um novo ataque israelita a uma escola que acolhia deslocados pela guerra. Pelo menos sete pessoas morreram.

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