Maxi Araújo foi contratado pelo Sporting no último defeso, mas o negócio levou alguns dias a ser concretizado, algo que fez com que o uruguaio só se tenha juntado ao clube no final de agosto, perto do encerramento do mercado.
Com a época já a decorrer, Maxi precisou de algum tempo para mostrar a Rúben Amorim que estava preparado para as diferenças do futebol europeu e, entretanto, foi perdendo algum ritmo, algo que o próprio admitiu aos jornalistas do Esporte890 no final do encontro entre Uruguai e Equador, que terminou com um 0-0 no marcador.
“A transferência demorou muito mais tempo do que se esperava. Então, a adaptação foi feita aos poucos. Nos jogos estava a entrar em pouquíssimos minutos. Nos que joguei como titular, não consegui finalizar em nenhum deles. Faltam-me alguns minutos, mas isso não é desculpa. Agora, temos de pensar no que está por vir, trabalhar, e vou fazer o meu melhor na minha equipa para poder voltar à seleção e poder estar ao melhor nível”, fez notar, primeiramente, o ex-jogador do Toluca.
Em relação aos últimos dois jogos pela seleção, Maxi confessou que não teve “o desempenho que esperava” e que a equipa tem “muito para corrigir”. “Esperamos que cada um de nós esteja num bom nível no nosso clube para voltar e na próxima data dupla somar muitos pontos que seriam muito bons para nós”, disse ainda.
Por fim, sobre o facto de ter marcado golos nos últimos encontros que disputou, Maxi disse: “É difícil porque muitas vezes me sinto um pouco atrás no terreno e não é fácil chegar aos contra-ataques de jogadores tão rápidos como Facundo Pellistri ou Federico Valverde. Mas é algo que tenho de corrigir e trabalhar para o futuro”.
Importa lembrar que Maxi Araújo foi orientado, antes de se mudar para Alvalade, por Renato Paiva. O treinador português, ao Desporto ao Minuto, explicou a que nível pode chegar este jogar, tendo feito questão de não poupar nos elogios. Recorde a conversa aqui.
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