Domingo, Julho 14

Houve animação, com música, dança e muita cor e brilhos ao longo do desfile, com as bandeiras arco-íris, e as várias variações alusivas a esta comunidade, a repetirem-se.

O orgulho LGBTQIA+ encheu a Avenida da Liberdade, em Lisboa, durante a tarde deste sábado. A marcha fez 25 anos no ano em que passam 50 da publicação do manifesto “Liberdade para as minorias sexuais”. A diversidade seguiu viagem até ao terreiro do paço, juntando milhares de pessoas.

Elevaram-se muito para lá do chão para colocarem a voz da diversidade no lugar onde exigem que ela esteja. O lugar da comum normalidade onde todos têm os mesmos direitos.

O receio de que o crescimento da extrema-direita comprometa o que até aqui foi alcançado é o pesadelo comum dos que se juntaram à marcha.

Duas mulheres da política, Mariana Mortágua e Inês Sousa Real juntaram-se à causa LGBTQIA+ e, de novo, os avanços da extrema-direita a tomarem conta do discurso.

Muitos dos que desfilaram por Lisboa levaram anos a expressar publicamente quem verdadeiramente são e regressar ao lugar onde se ocultaram está, para todos eles, fora de causa.

A marcha, organizada por cerca de 25 associações, incluiu também ativistas por outras causas, contra o racismo ou pela Palestina. A organização estimou, em declarações à Lusa, a presença de “mais de 50 mil pessoas”.

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