CORRESPONDENTE SIC
O combate às mudanças climáticas deve ser um dos temas centrais do discurso do presidente Lula da Silva, nesta terça, na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
Várias regiões do Brasil têm sido atingidas pelos piores incêndios em quase 20 anos. Muitos manifestantes saíram à rua este fim de semana para alertar para a crise climática e exigir políticas de preservação.
2024 vai ficar lembrado como um ano de tragédias climáticas históricas no Brasil. Inundações atingiram o estado do Rio Grande do Sul no final de abril e início de maio, tendo causado 183 mortes e afetaram 478 municípios e mais de 2 milhões de pessoas.
Desde agosto, a Amazónia e o Pantanal, dois dos mais importantes biomas brasileiros, também sofrem as piores queimadas dos últimos 20 anos, de acordo com o novo relatório publicado pela Agência Copernicus, que integra o programa espacial da União Europeia.
A seca histórica que atinge grande parte do território do Brasil favorece os fogos. São milhares de focos de incêndios em todo o país que deixaram várias cidades encobertas pelo fumo.
Ativistas e representantes de movimentos populares pediam políticas públicas para o controlo das práticas económicas predatórias.
O combate às mudanças climáticas deve ser um dos temas centrais do discurso do presidente Lula da Silva, nesta terça, na abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
